ESTADO
DE MATO GROSSO
SECRETARIA
DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
EE.
APOLÔNIO BOURET DE MELO
FESTIVAL DA CANÇÃO DA E.E.
APOLÔNIO BOURET DE MELO
IV APOFEST
JUSTIFICATIVA
A Escola Estadual Apolônio Bouret de Melo realizará neste ano letivo
(2013) o IV Festival Estudantil da
Canção (IV APOFEST). O evento, na sua quarta edição, manterá em partes os
objetivos e estratégias das edições anteriores, e buscará incentivar a
criatividade artística dos estudantes, convivência e solidariedade entre a
comunidade escolar. Todos os alunos matriculados nesta unidade escolar, bem
como em outras unidades de ensino de Paranatinga poderão participar do
festival.
Não podemos deixar de sonhar com a possível revelação de novos talentos.
A falta de oportunidades faz com que muitos desses talentos fiquem ocultados à
comunidade, mas somos conhecedores de que muitos alunos, aspiram oportunidades
como esta para que tenham suas habilidades demonstradas e reconhecidas.
Segundo o site Portal do Professor, o mesmo
aborda a seguinte fal: Cantos, ritmos e sons de instrumentos regionais e
folclóricos. A música vai invadir salas, pátios e jardins das escolas do país.
A disciplina defendida por um dos mais talentosos maestros brasileiros, Heitor
Villa-Lobos (1887-1959), volta a ser obrigatória na grade curricular dos
ensinos fundamental e médio. Para especialistas, a aprovação da Lei nº 11.769 em agosto de 2008, significa uma formação
mais humanística dos estudantes, na qual serão desenvolvidas habilidades
motoras, de concentração e a capacidade de trabalhar em grupo, de ouvir e de
respeitar o outro.
A nova legislação altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB),
fazendo da música o único conteúdo obrigatório, porém não exclusivo. As demais
áreas artísticas deverão ser contempladas dentro do planejamento pedagógico das
escolas. Até 2011, uma nova política definirá em quais séries da educação
básica a música será incluída e em que frequência.
Segundo o presidente da Associação
Brasileira de Educação Musical, Sérgio
Figueiredo, alguns municípios se anteciparam à nova lei e já possuem
profissionais de música nas escolas públicas e privadas, como: Florianópolis
(SC), Franca (SP), São Carlos (SP), Santos (SP), João Pessoa (PB), Porto Alegre
(RS) e Santa Bárbara (MG). “Nessas cidades, a lei apenas reforça o que já vinha
sendo feito e pode servir de exemplo para a implantação da música nas demais
escolas do país”, afirma.
Antes da regra, a música era conteúdo optativo na rede de ensino, a
cargo do planejamento pedagógico das secretarias estaduais e municipais de
educação. No ensino geral de artes, a escola podia oferecer artes visuais,
música, teatro e dança. “A educação musical no Brasil é bastante diversificada
e descontínua. Existem projetos duradouros de ótima qualidade, ao lado de
muitos trabalhos que são apenas esporádicos, não oferecendo formação musical
para todos os estudantes. Com a lei, isto vai mudar”, explica Figueiredo.
Durante os próximos três anos, escolas, diretores e professores terão de
se adaptar a nova regra. “A formação de professores é o principal desafio, por
isso, temos que batalhar para que mais vagas sejam criadas”, defende
Figueiredo. De acordo com Luciana Del-Ben, professora da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudos mostram um número bastante reduzido de
professores licenciados em música atuando nas escolas, assim como são raras as
escolas públicas que oferecem aulas de música como componente curricular.
“Conforme estudos de Isabel BonatHirsch, a porcentagem de professores que
ministram a disciplina música como parte do currículo escolar ou que trabalham
somente a modalidade música nas escolas é de 2,2%, contra 57,5% de professores
que declararam trabalhar somente a modalidade artes plásticas ou visuais”,
explica Del-Ben.
Doutora em música pela UFRGS, Del-Ben, destaca que resultados de várias
pesquisas desenvolvidas no Brasil indicam que, apesar de não ser conteúdo
curricular obrigatório, a música não saiu das escolas. “Trago como exemplo
disso os resultados do mapeamento que realizei junto a professores de artes e
diretores de 74 escolas estaduais de educação básica de Porto Alegre, em 2004 e
2005. Em 71,62% dessas escolas havia algum tipo de atividade musical sendo
desenvolvida”, cita. Ela acrescenta ainda que a pesquisadora Hirsch entrevistou
139 professores de arte/música de 104 escolas gaúchas e 81,4% delas professores
usavam a música em suas práticas pedagógicas. O estudo foi realizado entre 2006
e 2007, em escolas estaduais de ensino fundamental e médio pertencentes à 5ª
Coordenadoria Regional de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, sediada em
Pelotas.
Todas as escolas públicas e privadas do
Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares. A
exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que
determina que a música deva ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica.
"O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a
sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia
Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de
Educação). Nas escolas, a música não
deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino
de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música
era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina
chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é
trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o
professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse
conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma
boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de
música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino.
"De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar
em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.
OBJETIVO (S)
·
Promover
a integração da comunidade escolar através da música;
·
Incentivar
a participação da comunidade escolar em eventos culturais;
·
Propiciar
condições para a descoberta de novos talentos.
·
Valorizar
as diversidades culturais em nosso município.
·
Integrar
a comunidade escolar através do projeto visando o incentivo à cultura e à musicalidade
no espaço escolar e fora do mesmo.
CONTEÚDOS
Serão
abordados temas relacionados à Música Popular Brasileira, Sertanejo e Gospel: História
da música, letra, melodia, afinação, interpretação, presença de palco, dentre
outros aspectos contidos no regulamento deste projeto.
ESTRATÉGIAS/PROCEDIMENTOS
Os calouros, representantes de cada turma do Matutino, Vespertino e
Noturno da escola, interpretarão músicas conhecidas do público nos mais
diversos estilos da Música Popular Brasileira, Sertanejo e Gospel. As canções
serão escolhidas pelos próprios alunos sob a orientação de professores que
terão a incumbência de direcionar o interesse deles à importância da arte e
mostrá-la como fonte de cultura e lazer.
No IV Apofest/2013 poderão participar calouros interessados em apresentar
ao público música popular brasileira, sertanejo e gospel.
As apresentações serão acompanhadas por uma banda, a ser contratada, que
auxiliará nos ensaios e nas apresentações. Como júri do IV Festival da Canção (IV APOFEST), teremos convidados gabaritados
para o julgamento dos calouros.
O festival ocorrerá em duas etapas. A
primeira com as apresentações classificatórias, realizadas na própria escola e
a segunda e última para a disputa final, na qual os candidatos classificados
concorrerão aos prêmios do local onde será desenvolvido o projeto, ou seja, na
execução final do mesmo. O evento terá fins lucrativos e a entrada será franca. (A RENDA
SERÁ DESTINADA À REALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA PRAÇA POP DENTRO DO RECINTO
ESCOLAR).
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Contratação
de uma banda para acompanhar os participantes do Festival. Aparelhos de som,
microfones, instrumentos musicais, materiais para a ornamentação do palco,
material de divulgação, computador com impressora, papel e tinta para
impressora, canetas, calculadoras, água mineral e copos descartáveis para os
jurados, etc.
PREMIAÇÃO: (VIDE
REGULAMENTO)
Para
que seja possível custear as despesas com a premiação, banda e demais gastos,
buscaremos junto ao comércio local recursos na forma de apoio cultural
(patrocínio).
AVALIAÇÃO
A
avaliação do Festival ficará a cargo da equipe gestora e da comunidade escolar.
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