29 de mai. de 2013

IV Apofest



ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
EE. APOLÔNIO BOURET DE MELO



FESTIVAL DA CANÇÃO DA E.E. APOLÔNIO BOURET DE MELO

IV APOFEST

JUSTIFICATIVA

A Escola Estadual Apolônio Bouret de Melo realizará neste ano letivo (2013) o IV Festival Estudantil da Canção (IV APOFEST). O evento, na sua quarta edição, manterá em partes os objetivos e estratégias das edições anteriores, e buscará incentivar a criatividade artística dos estudantes, convivência e solidariedade entre a comunidade escolar. Todos os alunos matriculados nesta unidade escolar, bem como em outras unidades de ensino de Paranatinga poderão participar do festival.
Não podemos deixar de sonhar com a possível revelação de novos talentos. A falta de oportunidades faz com que muitos desses talentos fiquem ocultados à comunidade, mas somos conhecedores de que muitos alunos, aspiram oportunidades como esta para que tenham suas habilidades demonstradas e reconhecidas.
Segundo o site Portal do Professor, o mesmo aborda a seguinte fal: Cantos, ritmos e sons de instrumentos regionais e folclóricos. A música vai invadir salas, pátios e jardins das escolas do país. A disciplina defendida por um dos mais talentosos maestros brasileiros, Heitor Villa-Lobos (1887-1959), volta a ser obrigatória na grade curricular dos ensinos fundamental e médio. Para especialistas, a aprovação da Lei nº 11.769 em agosto de 2008, significa uma formação mais humanística dos estudantes, na qual serão desenvolvidas habilidades motoras, de concentração e a capacidade de trabalhar em grupo, de ouvir e de respeitar o outro.
A nova legislação altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), fazendo da música o único conteúdo obrigatório, porém não exclusivo. As demais áreas artísticas deverão ser contempladas dentro do planejamento pedagógico das escolas. Até 2011, uma nova política definirá em quais séries da educação básica a música será incluída e em que frequência.


Segundo o presidente da Associação Brasileira de Educação Musical, Sérgio Figueiredo, alguns municípios se anteciparam à nova lei e já possuem profissionais de música nas escolas públicas e privadas, como: Florianópolis (SC), Franca (SP), São Carlos (SP), Santos (SP), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS) e Santa Bárbara (MG). “Nessas cidades, a lei apenas reforça o que já vinha sendo feito e pode servir de exemplo para a implantação da música nas demais escolas do país”, afirma.
Antes da regra, a música era conteúdo optativo na rede de ensino, a cargo do planejamento pedagógico das secretarias estaduais e municipais de educação. No ensino geral de artes, a escola podia oferecer artes visuais, música, teatro e dança. “A educação musical no Brasil é bastante diversificada e descontínua. Existem projetos duradouros de ótima qualidade, ao lado de muitos trabalhos que são apenas esporádicos, não oferecendo formação musical para todos os estudantes. Com a lei, isto vai mudar”, explica Figueiredo.
Durante os próximos três anos, escolas, diretores e professores terão de se adaptar a nova regra. “A formação de professores é o principal desafio, por isso, temos que batalhar para que mais vagas sejam criadas”, defende Figueiredo. De acordo com Luciana Del-Ben, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudos mostram um número bastante reduzido de professores licenciados em música atuando nas escolas, assim como são raras as escolas públicas que oferecem aulas de música como componente curricular. “Conforme estudos de Isabel BonatHirsch, a porcentagem de professores que ministram a disciplina música como parte do currículo escolar ou que trabalham somente a modalidade música nas escolas é de 2,2%, contra 57,5% de professores que declararam trabalhar somente a modalidade artes plásticas ou visuais”, explica Del-Ben.
Doutora em música pela UFRGS, Del-Ben, destaca que resultados de várias pesquisas desenvolvidas no Brasil indicam que, apesar de não ser conteúdo curricular obrigatório, a música não saiu das escolas. “Trago como exemplo disso os resultados do mapeamento que realizei junto a professores de artes e diretores de 74 escolas estaduais de educação básica de Porto Alegre, em 2004 e 2005. Em 71,62% dessas escolas havia algum tipo de atividade musical sendo desenvolvida”, cita. Ela acrescenta ainda que a pesquisadora Hirsch entrevistou 139 professores de arte/música de 104 escolas gaúchas e 81,4% delas professores usavam a música em suas práticas pedagógicas. O estudo foi realizado entre 2006 e 2007, em escolas estaduais de ensino fundamental e médio pertencentes à 5ª Coordenadoria Regional de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, sediada em Pelotas.

Todas as escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares. A exigência surgiu com a lei nº 11.769, sancionada em 18 de agosto de 2008, que determina que a música deva ser conteúdo obrigatório em toda a Educação Básica. "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.
OBJETIVO (S)

·        Promover a integração da comunidade escolar através da música;
·        Incentivar a participação da comunidade escolar em eventos culturais;
·        Propiciar condições para a descoberta de novos talentos.
·        Valorizar as diversidades culturais em nosso município.
·        Integrar a comunidade escolar através do projeto visando o incentivo à cultura e à musicalidade no espaço escolar e fora do mesmo.

CONTEÚDOS

         Serão abordados temas relacionados à Música Popular Brasileira, Sertanejo e Gospel: História da música, letra, melodia, afinação, interpretação, presença de palco, dentre outros aspectos contidos no regulamento deste projeto.
        


ESTRATÉGIAS/PROCEDIMENTOS

Os calouros, representantes de cada turma do Matutino, Vespertino e Noturno da escola, interpretarão músicas conhecidas do público nos mais diversos estilos da Música Popular Brasileira, Sertanejo e Gospel. As canções serão escolhidas pelos próprios alunos sob a orientação de professores que terão a incumbência de direcionar o interesse deles à importância da arte e mostrá-la como fonte de cultura e lazer.
No IV Apofest/2013 poderão participar calouros interessados em apresentar ao público música popular brasileira, sertanejo e gospel.
As apresentações serão acompanhadas por uma banda, a ser contratada, que auxiliará nos ensaios e nas apresentações. Como júri do IV Festival da Canção (IV APOFEST), teremos convidados gabaritados para o julgamento dos calouros.
O festival ocorrerá em duas etapas. A primeira com as apresentações classificatórias, realizadas na própria escola e a segunda e última para a disputa final, na qual os candidatos classificados concorrerão aos prêmios do local onde será desenvolvido o projeto, ou seja, na execução final do mesmo. O evento terá fins lucrativos e a entrada será franca. (A RENDA SERÁ DESTINADA À REALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DA PRAÇA POP DENTRO DO RECINTO ESCOLAR).


MATERIAIS NECESSÁRIOS

         Contratação de uma banda para acompanhar os participantes do Festival. Aparelhos de som, microfones, instrumentos musicais, materiais para a ornamentação do palco, material de divulgação, computador com impressora, papel e tinta para impressora, canetas, calculadoras, água mineral e copos descartáveis para os jurados, etc.

PREMIAÇÃO: (VIDE REGULAMENTO)

Para que seja possível custear as despesas com a premiação, banda e demais gastos, buscaremos junto ao comércio local recursos na forma de apoio cultural (patrocínio).


AVALIAÇÃO

         A avaliação do Festival ficará a cargo da equipe gestora e da comunidade escolar.




PROJETO
SALA DE RECURSO
2013



EQUIPE ENVOLVIDA

Diretora: Cleusinete David Figueredo Filgueiras
Coordenadoras: Cláudia Barros da Costa/Luciana Vizoni Scafuro/ Renato Serrano da Costa
Articuladora de Aprendizagem: Vera Lúcia Ribeiro Graciano

JUSTIFICATIVA

            Toda escola deve acolher todas as crianças  independentemente das suas condições físicas, sociais, intelectuais, emocionais e linguísticas.
“ O desafio que enfrentam as escolas integradoras é o de desenvolver uma pedagogia centralizadora  na criança, capaz de educar meninos e meninas, inclusive os que possuem deficiências graves”. (Salamanca 1994 p.18)
            A Escola necessita abrir a Sala de Recursos para o atendimento de Natureza Inclusiva que será conduzido por um profissional habilitado em Pedagogia e com disponibilidade para capacitação.
A sala de recurso visa complementar o atendimento realizado em classes comuns e suas ações serão voltadas ao atendimento digno e inclusivo aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais para efetivar o processo de inclusão dos alunos com necessidades especiais na escola regular, percebemos a necessidade de um planejamento dinâmico e qualitativo para atender esses educandos com necessidades especiais.
 Para que tenhamos êxito na inclusão e considerando essas dificuldades especiais de aprendizagem que hora tem inserido nesta precisamos implantar a Sala de Recursos em nossa escola o mais breve possível.
Respaldado num planejamento de inclusão que significa dar aos alunos uma oportunidade de interagir no meio escolar, proporcionando um atendimento pedagógico especializado e criar situações envolventes e interessantes com acompanhamento aos educandos de forma a proporcionar a eles uma inclusão assistida visando possibilitar maior integração entre os alunos de inclusão e os alunos da sala regular e docentes.
Este planejamento vem possibilitar aos educandos um trabalho eficaz com ações pedagógicas bem definidas, considerando as necessidades de aprendizagem de cada aluno, auxiliando e orientando, também, os professores da sala regular de ensino.

OBJETIVO GERAL
                        Proporcionar condições para que a Unidade Escolar possa cumprir com a sua função, procurando resgatar a cidadania e a autoestima dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais inserindo-os ao convívio escolar e combater a discriminação e isolamento destes.
            Proporcionando atendimento pedagógico especializado, possibilitando o ensino/aprendizagem através do lúdico e criando situações envolventes e interessantes no processo educativo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


·         Mediar o processo de apropriação de conhecimento de 05 (cinco) educandos com necessidades educacionais especiais;
·         Trabalhar as necessidades especiais;
·         Fornecer materiais didáticos especializados e adaptados;
·         Proporcionar o envolvimento da família no trabalho de inclusão e de resgate da cidadania:
·         Fornecer subsídios pedagógicos e oportunizar o intercâmbio entre os profissionais do ensino regular para que estes dêem sequências as atividades e ações deste projeto.
·         Oportunizar a participação dos educandos em todas as atividades.

METODOLOGIA

            A sala de recursos funcionará no período matutino, uma vez que os alunos com necessidades especiais são matriculados no ensino regular no período vespertino, em uma sala específica oferecendo atendimento personalizado aos alunos com necessidades especiais, sendo que os mesmos deverão estar matriculados no ensino regular e, seu atendimento será programado em horário oposto ao do ensino regular de acordo com as possibilidades dos educandos.
            Os educandos que apresentam necessidades especiais serão atendidos na sala de recurso por uma professora habilitada em pedagogia, com especialização em Psicopedagogia, com experiência em docência, com carga horária de 20 horas semanais.
            O método e estratégia utilizados na sala de recurso serão diferenciados ao da sala de aula, possibilitando novas oportunidades ao aluno de lançar mão de outros sentidos e experiências para elaborar o saber escolar de uma forma lúdica.

RECURSOS MATERIAIS


·         TV, videocassete e DVD;
·         Computadores
·         Brinquedos pedagógicos
·         Fitas VHS e CDs;
·         Aparelho de som;
·         Material esportivo;
·         Quadro de construção lógica;
·         Giz de cera;
·         Papel ofício A 4;
·         Papel cartão;
·         Cartolina;
·         Papel pardo:
·         Cola branca;
·         Cola colorida;
·         Tesoura;
·         Lápis:
·         Borracha;
·         Caderno de brochura:
·         Livros infantis

DAS ATRIBUIÇÕES DA PROFESSORA DA SALA DE RECURSOS

Elabora e exerce as atividades conforme as modalidades existentes organizando:
           
·         Planejamento pedagógico;
·         Trabalho de orientação familiar;
·         Trabalho de orientação ao ensino regular;
·         Esclarecer junto à equipe administrativa, especialista e docente, quanto ao trabalho técnico e estrutura da sala de aula;
·         Observar e organizar suas atividades conforme calendário escolar da unidade de ensino;
·      Catalogar materiais audiovisuais  catalogando-os e colocando à disposição das salas de ensino regular;
·         Realizar relatório semestral do desempenho dos alunos;
·         Utilizar-se dos recursos existentes na escola, tais como: biblioteca, quadra de esportes, cozinha e também os recursos da comunidade para realizar atividades previstas no planejamento;
·         Incentivar a participação do aluno com necessidades educacionais especiais nas atividades extra-classes desenvolvidas pela escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de reuniões periódicas entre a equipe envolvida e será para a retomada de atitudes e ações, troca de experiências e para a busca de novas alternativas de capacitação e atividades  metodológicas. Se necessário, será solicitada a visita da equipe de Educação Especial da SEDUC para orientação e avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

NEGRINI, A. – Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Simbolismo e jogo. (1) Porto Alegre, Prodil, 1994.
Brasil, Secretaria de Educação Fundamental – Parâmetros Curriculares Nacionais:
Adaptações Curriculares / Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Estado de Educação Especial – Brasília: MEC  /  SEF  /  SEESP, 1999.